Este é um caso delicado
Nosso caso não e só mais um
Está aparte de todos que vivemos
Doses de frescor, regados no calor
Ainda não conhecíamos a receita
Pés no chão... raízes no ar
A gente dança até quando não deseja dançar
Quando a música pára, nós cantamos
Quando o medo nos chama, nós gritamos
Eu não tenho medo!
de fugir
Eu não tenho medo!
de perder
O rumo é turvo
Se agente se separa
tudo para
É como perder a estrada
É como caminhar e não ter escudo
Nossa proteção desafiada
Nossa confiança tão afiada
Vamos calar as vozes
de verdades tão ferozes
A calmaria do silêncio
traz o que ainda nao provamos
Será que a humanidade é tão humana assim?
Como eu não sou, e as vezes não conheço nada de mim
Como um estranho se olhando no espelho
E se isso trouxesse sossego de perder um pouco
a tática do meu viver
Deixar as rédeas soltas
é relaxar o espírito
Ficar tenso, pensar demais
pode tirar as cores do entrelaçar de mãos
e o brilho que brota no olhar
Fala meu nome como se fosse a primeira vez
Esquece o passado e o que era antes
Se nascermos denovo quem sabe ainda podemos
nos reconhecer?
É tão simples deixar a água correr entre os dedos
Lavar as impurezas
Estar certo é nos livrar da vida e suas incertezas
É que eu gosto do velho e antigo novo
Pra não perder a prática
De ter esperança
e acordar deste sonho louco*
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