Fico aqui ...
desejando a vida como um doce
um canapé
Mas veja só como eu viajo
Eu transcendendo o tempo
Vou no espaço
Volto
Eu sempre deixo tudo no ar
Queria me desprender de mim
Ir pra qualquer lugar
Talvez sem ninguém na estação pra esperar
Quando agente deixa a solidão pra depois
Ela nos alcança
Pega pelo pé
E é por isso e mais um pouco
Que eu volto pro meu porto seguro
Que eu volto aqui pro meu chão
Olho o avião, e as aves de verão
Esse carrossel vai me levar algum dia
Tomara não demora ...
Olha aqui como já tá a hora
Falta meio dia pra ontem!
Eu tento adiantar o tempo que não tá aqui no tato
Que besteira...
Cair na real...
Somos todos muito jovens
Pra viver e pra morrer
De amor e de sede nesse Saara cheio de miragens
Vamos olhar todos pra própria retina
Pra ver que o seu céu também é bonito
Ultra violetas cores no jardim
De infinidades de presentes
Prazeres sem fim
Eu... nada planejo . Dou um salto no escuro e mastigo trevas, e nessas trevas às vezes vejo o faiscar luminoso e puro de três brilhantes que não são comíveis . Eu subo à tona com um brilho em cada pupila dos olhos para transpassar o opaco do mundo, o outro entre os lábios semi-cerrados para quando eu falar minhas palavras sejam cristalinas, duras e ofuscas. (Ângela Pralini)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Alertas do Cais
Este é um caso delicado
Nosso caso não e só mais um
Está aparte de todos que vivemos
Doses de frescor, regados no calor
Ainda não conhecíamos a receita
Pés no chão... raízes no ar
A gente dança até quando não deseja dançar
Quando a música pára, nós cantamos
Quando o medo nos chama, nós gritamos
Eu não tenho medo!
de fugir
Eu não tenho medo!
de perder
O rumo é turvo
Se agente se separa
tudo para
É como perder a estrada
É como caminhar e não ter escudo
Nossa proteção desafiada
Nossa confiança tão afiada
Vamos calar as vozes
de verdades tão ferozes
A calmaria do silêncio
traz o que ainda nao provamos
Será que a humanidade é tão humana assim?
Como eu não sou, e as vezes não conheço nada de mim
Como um estranho se olhando no espelho
E se isso trouxesse sossego de perder um pouco
a tática do meu viver
Deixar as rédeas soltas
é relaxar o espírito
Ficar tenso, pensar demais
pode tirar as cores do entrelaçar de mãos
e o brilho que brota no olhar
Fala meu nome como se fosse a primeira vez
Esquece o passado e o que era antes
Se nascermos denovo quem sabe ainda podemos
nos reconhecer?
É tão simples deixar a água correr entre os dedos
Lavar as impurezas
Estar certo é nos livrar da vida e suas incertezas
É que eu gosto do velho e antigo novo
Pra não perder a prática
De ter esperança
e acordar deste sonho louco*
Nosso caso não e só mais um
Está aparte de todos que vivemos
Doses de frescor, regados no calor
Ainda não conhecíamos a receita
Pés no chão... raízes no ar
A gente dança até quando não deseja dançar
Quando a música pára, nós cantamos
Quando o medo nos chama, nós gritamos
Eu não tenho medo!
de fugir
Eu não tenho medo!
de perder
O rumo é turvo
Se agente se separa
tudo para
É como perder a estrada
É como caminhar e não ter escudo
Nossa proteção desafiada
Nossa confiança tão afiada
Vamos calar as vozes
de verdades tão ferozes
A calmaria do silêncio
traz o que ainda nao provamos
Será que a humanidade é tão humana assim?
Como eu não sou, e as vezes não conheço nada de mim
Como um estranho se olhando no espelho
E se isso trouxesse sossego de perder um pouco
a tática do meu viver
Deixar as rédeas soltas
é relaxar o espírito
Ficar tenso, pensar demais
pode tirar as cores do entrelaçar de mãos
e o brilho que brota no olhar
Fala meu nome como se fosse a primeira vez
Esquece o passado e o que era antes
Se nascermos denovo quem sabe ainda podemos
nos reconhecer?
É tão simples deixar a água correr entre os dedos
Lavar as impurezas
Estar certo é nos livrar da vida e suas incertezas
É que eu gosto do velho e antigo novo
Pra não perder a prática
De ter esperança
e acordar deste sonho louco*
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