terça-feira, 29 de junho de 2010

TerraMar


Se eu soubesse o que é necessário
Pra não viver como se estivesse num aquário...
Se eu soubesse o que fazer
Pros mais próximos não estarem longe
como eu as vezes não estou em mim...
Inútil ter certeza... saber tudo é ser breve

Voando, estou aqui...
andando a passos lentos... mas nunca ando pra traz

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ilustrando os dias

Eu vou nessa maré
O perigo parece abundante
E eu ... nem modifico a respiração
Paralisada no instante momento de apreciação.

Constantemente, estou inconstante assim
Acontece quando te encontro em mim.

Te olho, em meus sonhos
Abro os olhos
E vejo a verdade
Estampada nas paredes, decoração
O teto, da minha casa interior

Você me completa, os centímetros
Os cúbicos ares
Como as sementes para terra.
Eu nasci agora,
Quando te toquei
E o amor brotou em mim novamente.

E então, se eu parar de respirar,
Vou saber que me transformei somente em luz
E pra você me tornarei o amanhecer
E o anoitecer;
Como o mar eu beijarei sua pele, e como o calor
Do sol eu vou te abraçar
Na minha noite você terá doces sonhos
Poderá viajar em mim por onde quiser
Serei o seu tão vasto universo

Pode vir morar
Eis aqui o seu lar
Venha sentir o gosto
Que só meus lábios podem te dar.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Idem


Será que já nascemos sabendo como proceder?
Será que há um destino traçado?
Se o mundo é um organismo vivo, está também
crescendo, evoluindo,
E se o equilíbrio dele também falhar?...
Então há uma linha tênue entre erro e acerto,
Como se fossem filhos de um mesmo pai; cada um
com o seu papel.

No dia em que todos acertarmos será que ainda
haverá o que aprender?
E se o aprender viesse antes do errar?
Anularia o erro? Acho que não.

Sabemos que a ordem dos fatos não altera o
final, e sim a presença ou ausência.
Será que sem você eu aprenderia a amar, será
que com você eu só tinha que acertar,
e se o seu erro for meu acerto em aprender a
perdoar?

Somos nobres, santos, filhos, errantes.
A humildade talvez bastasse, o senso talvez nos falte.
A maldade nem pede licença pra inocência.
E eu aqui inerte nessa dor, sua e minha, nessa
constelação, as estrelas sem brilho,
Montando ladrilhos de acertos,
Tentando entender o nosso amor.