
Tudo , tudo agora, tá impreciso, o tempo parece que tá indeciso, talvez porque eu não queira que ele ande; quem dera eu voltar no passado.
Eu era feliz e não sabia.
Hj me bateu uma solidão tão grande, como diria CLarice, "uma solidão que ultrapassa e passa a ser de Deus".
Eu me sinto tão distante do que quero agora.
Se pudesse desenhar meus sentimentos eu estaria no meio de uma ponte sentada , olhando pros dois lados, dois rumos a seguir, o meu passado,e meu futuro que me espera. Abaixo de mim somente água, representando o que gastei de amor. Um infinito tão grande que daria pânico.
Engasgada pelo grito e pela dor, sentindo como se me faltasse uma metade, eu tento andar mas meu coração não quer seguir.
Agora eu aprendo a ser feliz sozinha, pois não posso mais estar ao lado de quem eu era feliz.
Devemos ser assim: aprender a ser feliz sem a pessoa que te faz feliz, no final , quando a estrela cair, onde a corda sempre arrebenta que é o lado mais fraco, poderá reajir com uma força interior e ter a sobriedade de poder seguir seu caminho.
E... quando eu descobrir isto não estarei escrevendo frases tão profundas e inquietantes, pois minhas palavras serão breves, pq meu interior estará preenchido, não necessitando de nada mais exterior.
Isto explica o porquê de haverem tantas postagens ultimamente neste blog, escrever da dor é fácil, pelo menos pra mim, pois me sinto necessitada de me engastar em palavras e me liberar por dentro do que me corrói.
Quando estou feliz escrevo pouco, se olhar em meus olhos irá ver tudo, não será preciso dizer nada. Sou transparente as vezes de uma forma que nem percebo. Nas minhas mudanças repentinas de humor como meus ataques de raiva, loucura, felicidade.
Volto à superfície , buscando ar, em tudo que percebo ser real, e que pode me alimentar, alimentar minha alma, que tem sede de amor e felicidade.
Procuro a minha PAZ, enquanto isso procuro desenhar o meu futuro no meu presente...
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