Tantas coisas boas tem acontecido ultimamente, estou procurando serenidade pra entender todas as mudanças dentro e fora de mim. Temos de abrir nossa mente e coração para a vida, e as transformações que ela traz, reciclando os sentidos e os sentimentos, buscando crescimento e aprendizado sempre, pois o interior, a essência, o que construímos dentro de nós ninguém poderá quebrar, nem os laços feitos encima da verdade, e sentimentos sinceros.
Pessoas tem me trazido paz, uma em especial, a quem eu dedico esta postagem.
chegou assim sem avisar... mas já faz parte de mim...
Te adoro de montão...
ass: menina grande.
"Bonitas são as coisas vindas do interior, as palavras simples, sinceras e significativas.
Bonito é o sorriso que vem de dentro, o brilho dos olhos...
Bonito é o dia de sol depois da noite chuvosa
ou as noites enluaradas de verão em que todos saem de casa.
Bonito é procurar estrelas no céu e dar de presente
ao amigo, amiga, namorado...
Bonito é achar a poesia do vento, das flores e das crianças
Bonito é chorar quando sentir vontade
e deixar que as lágrimas rolem sem vergonha ou medo de crítica.
Bonito é gostar da vida e viver do sonho.
Bonito é ser realista sem ser cruel, é acreditar na beleza de todas as coisas.
Bonito é a gente continuar sendo gente
em qualquer situação, mesmo nos momentos de dificuldade.
Bonito é você ser você,do jeito que você é, sem máscaras,
sem falsidades, sem falcatruas,com transparência e,
principalmente, com muita bondade e honestidade..."
(autor desconhecido)
Eu... nada planejo . Dou um salto no escuro e mastigo trevas, e nessas trevas às vezes vejo o faiscar luminoso e puro de três brilhantes que não são comíveis . Eu subo à tona com um brilho em cada pupila dos olhos para transpassar o opaco do mundo, o outro entre os lábios semi-cerrados para quando eu falar minhas palavras sejam cristalinas, duras e ofuscas. (Ângela Pralini)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009

UASE
Um pouco mais de sol — eu era brasa.
Um pouco mais de azul — eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador d'espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho — ó dor! — quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim — quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
— Ai a dor de ser-quase, dor sem fim... —
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol — vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
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Um pouco mais de sol — e fora brasa,
Um pouco mais de azul — e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
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